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Entrevista a
Júlio Fernandes

Maio. 6 2020

Vice Presidente da AHRESP e proprietário dos Restaurantes D.Bacalhau, aceitou o desafio do BVC e respondeu a algumas questões e preocupações que o sector atravessa.



BVC: A AHRESP tem vindo a desenvolver um conjunto de medidas de apoio aos associados? Pode apresentar algumas ou as que considera mais pertinentes e urgentes?

JF:A nossa Associação a AHRESP, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal tem vindo a desenvolver, diariamente, contactos com o Governo, e esses contactos, têm permitido que muitas das primeiras alterações existentes à legislação, à lei e aos pressupostos desta situação, sejam alterados de acordo com as nossas reivindicações. O Lay-off é uma situação que começou por ser muito gravosa para todos os estabelecimentos, neste momento, há melhores condições, ainda não são as que melhor nos desafiam mas, graças à AHRESP, foi possível fazer modificações.

Depois, em relação ao futuro da abertura dos estabelecimentos a AHRESP está a trabalhar com o governo no sentido de encontrar um meio, um documento que permita uma abertura com total segurança para os nossos utentes e, ao mesmo tempo, um desenvolvimento de formação adequada para que essa abertura se faça da melhor maneira. 

BVC: Neste momento, já se começa a perspetivar um reinício para a maioria das empresas. No v/ setor em concreto, quais as medidas e preocupações que a AHRESP e os seus associados estão a considerar para a retoma da atividade, pós COVID-19?

JF:Estamos na expectativa de haver várias medidas, sendo que uma delas, e a mais clara de todas, é que nada voltará a ser como era! A receção dos nossos clientes vai ser feita de uma forma mais pausada, os restaurantes vão ter que diminuir a sua capacidade até um terço (1/3), vai haver noções de higiene que são transmitidas não só aos colaboradores, mas também, aos clientes, no sentido, de uma lavagem de mãos no inicio e no final das refeições, para que, hajam outros critérios de limpeza, de construção de matérias que tenham a ver com o HACCP quer dentro das cozinhas, quer na receção dos alimentos, quer finalmente à mesa – não vai haver mais a possibilidade – enquanto não houver uma vacina – de haver grupos, todos juntos, amigos que decidem vir ao restaurante, ou seja, eles vão poderão vir, mas com as novas regras.

Tudo isso, está a ser preparado, como por exemplo ao D’Bacalhau, face à grandeza do estabelecimento, vamos conseguir encontrar soluções para garantir na totalidade que os nossos clientes façam a sua refeição em segurança, estamos a providenciar, desde o álcool gel à limpeza periódica a cada 15 minutos, toalhetes, ementas descartáveis para que não sejam manuseadas por várias pessoas. Estamos a encontrar uma série de soluções que vão, com certeza, garantir a higiene e a segurança absoluta em relação ao coronavírus.

BVC: Como considera que o Bureau Veritas poderá apoiar o sector, para que a retoma da atividade seja o mais rápido possível?

JF:O Bureau Veritas é uma empresa conhecida mundialmente, as suas certificações são consideradas a 100%. Ter uma certificação Bureau Veritas é algo muito importante para qualquer estabelecimento.

 

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